As principais tendências de comunicação nas eleições municipais
Analisamos campanhas de todos os espectros políticos, e compilamos “o que sobe” e “o que desce” nas maneiras mais efetivas de se conectar com eleitores em 2024.
Olá, assinante!
As eleições de 2024 acabaram. Mas se engana quem pensa que não precisamos mais falar delas. Mais do que definir quem serão nossos representantes municipais nos próximos 4 anos, as eleições nos ajudam a entender o que mobiliza a população, quais as estratégias mais eficientes e, principalmente, quais os fenômenos mais interessantes que surgiram nas campanhas. E como podemos adotá-los em nossas próprias estratégias daqui para a frente.
Afinal, política não acontece só a cada 2 anos, e ainda há muita coisa em jogo: pautas sociais, problemas climáticos e, claro, o pleito de 2026, para o qual já foi dada a largada.
Da mesma forma que, no primeiro turno, analisamos os influencers das redes que se tornaram fenômenos de voto, passamos aqui hoje para divulgar o novo estudo do Projeto Brief: analisamos as principais tendências da campanha eleitoral, quais os fenômenos emergentes que deram muito resultado - e quais as ações de comunicação que pareciam “garantias de voto” em uma campanha, mas perderam efeito na hora do voto.
Com certeza, ter uma comunicação jovem, e animada, voltada a tendências, ajuda a chamar atenção para as candidaturas. Mas existem algumas linhas tênues que separam uma propaganda jovem de uma comunicação cringe.
E é claro que muitos partidos, marqueteiros e interessados em política vão tentar adotar muitas dessas tendências - dos cortes ao óculos juliet que adornou o rosto de vários eleitos.
Mas, como sempre acontece com as tendências, poucos vão conseguir dominar essas estratégias a tempo de aplicá-las antes de fenômenos novos dominarem o mundo político.
O “sobe e desce” da comunicação política
No meio de tanta coisa que aconteceu na campanha, alguns padrões novos emergiram… Tomando o lugar daquilo que parecia garantia de sucesso. Por isso, preparamos uma “colinha” do que tem funcionado melhor versus o que perdeu força na hora de, efetivamente, conquistar votos.
Conteúdo
Sobe | Cortes e trends: vídeos curtos e impactantes foram fenômenos de visualizações e apoios.
Desce | Grandes peças de marketing: de verdade, você se lembra de algum programa eleitoral deste ano?
Imagem pública e figurino
Sobe | Visual moderno: pintar cabelo, óculos juliet e ser "descolado" chama mais atenção que terno-e-gravata.
Desce | Cara de "político padrão": não basta ser diferente, é preciso parecer diferente.
Campanhas de rua
Sobe | Micaretas e motociatas: eleição também combina com inovação, alegria e festa.
Desce | Atos e comícios tradicionais: falar com a bolha é importante... Mas não só com ela, né?
Programas de governo
Sobe | Candidaturas com "pauta única": uma mensagem fortes é muito melhor que muitas "mais ou menos".
Desce | Muitas pautas e discursos complexos: ninguém cai mais na do político que "vai mudar tudo o que está aí".
Discursos políticos
Sobe | Tecnologia no dia a dia: o mundo está conectado, o projeto de governo também precisa estar.
Desce | Candidaturas focadas em grupos específicos: o eleitor é um ser humano completo, e não aceita mais ser colocado em caixas.
Influência digital é influência real
Sobe | Opinião de influenciadores: eles participam cada vez mais da nossa vida, inclusive na política.
Desce | Apoio de estrelas da TV: provavelmente, todo mundo já sabe como eles pensam.
Trends e plataformas
Sobe | TikTok, humor e viralização: a ideia de que o TikTok é “coisa de jovem” já ficou no passado.
Desce | YouTube e o declínio dos vídeos longos: plataforma caiu em desuso com a preferência do público por conteúdos mais curtos e dinâmicos.
Confira o estudo completo com exemplos de posts de candidatos em nosso site:
E agora, queremos saber de você, leitor: após ler, compartilhar, curtir e debater nosso artigo (contamos com você pra fortalecer nosso trabalho!), quais outras ações de campanha política você viu tendo sucesso na sua cidade - ou o contrário, sendo um fracasso na conversão de votos?
Conta pra gente em resposta a esse e-mail e vamos reunir perspectivas!
Um abraço,
Equipe do Projeto Brief.
Achei essa tendência da pauta única muito interessante. E explica muitos vereadores eleitos